Feijão
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Feijão | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Phaseolus vulgaris L. |
Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae. Proporciona nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.
O feijão-comum (Phaseolus vulgaris) é a base de várias sopas e da feijoada, misturado com arroz, e ainda em alguma doçaria (por exemplo, o pastel de feijão). As vagens verdes (feijão verde) podem acompanhar, cozidas, qualquer prato e, cortadas às tiras, em sopa (sopa de feijão carrapato). O feijão frade é frequentemente cozido e servido com cebola e salsa picadas, temperado com azeite e vinagre, a acompanhar atum.
A combinação de arroz com feijão é típica da culinária do Brasil e da América Central. Geralmente, tal combinação acompanha carnes,verduras e tubérculos.
Etimologia
"Feijão" se originou do latim faseolu, com troca de sufixo[1] .
Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:
- Phaseolus vulgaris, o feijão comum, cultivado em todo o mundo;
- Vigna unguiculata, vulgarmente chamado de feijão de corda, feijão-macáçar, caupi e outros, predominante na região Nordeste e na Amazônia
- Cajanus cajan, feijão-guandu ou andu, comum no nordeste, principalmente em sua variedade arbórea.
Apesar da enorme importância da cultura do feijão, o rendimento médio brasileiro é baixo. Mesmo tendo um potencial produtivo superior a 4000 kg/ha, a média brasileira é de apenas 817 kg/ha, sendo altamente influenciada pelo sistema de cultivo[2] . No entanto esta produtividade é maior do que a década de 1960/70 que variava entre 500-600 kg/ha.[carece de fontes] Para efeito de comparação, pode-se mencionar que alguns países como os Estados Unidos, o Japão, a Turquia e a Itália, têm rendimento médio superior a 1 400 kg/ha, de acordo com a FAO.[carece de fontes]
No Brasil, a EMBRAPA lidera uma ampla rede de pesquisa e melhoramento de feijão, composta de 40 instituições, incluindo diversas empresas e universidades[3] . Esta rede tem lançado várias novas cultivares de feijoeiro mais produtivas e mais resistentes a pragas e doenças.
O consumo em quantidades de média a alta de feijão está sendo associado a diminuição no desenvolvimento de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de metabólitos secundários nessa leguminosa, osfitoquímicos, sendo os que presentes em maiores concentrações os compostos fenólicos e os flavonoides.
Produção

Em 2010, a produção mundial total de grãos de feijão foi de 23 milhões de toneladas, cultivadas em mais de 30 milhões de hectares.A produção mundial de vagens em 2010 foi de 17,7 milhões de toneladas, cultivadas em 15,1 milhões de hectares.
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